Segundo a assessora especial da prefeitura de Ipojuca, Simone Osias, o povo da cidade alternava o corte de cana ao trabalho como biscateiro ou ambulante. “Aqueles arranjos que o turismo permitia e que exigiam menos capacitação”, conta. Poucos se beneficiavam do emprego no pólo industrial, que já tem mais de três décadas. Segundo Simone, em 2000, Suape tinha mais de 70 empresas, sendo que 30 estavam no território de Ipojuca e as demais em Cabo de Santo Agostinho. Dos dez mil postos de trabalho oferecidos, apenas 500 eram ocupados por ipojucanos. Na época, cerca de 70% do povo da cidade vivia abaixo da linha de pobreza, o desemprego era elevado e o ipojucano tinha, em média, menos de quatro anos de estudo. “Era uma pessoa que estava despreparada para ocupar os postos de trabalho de Suape. Já no turismo a base dos postos de trabalho é menos exigente em termos de qualificação”, esclarece Simone. Como era essencial a qualificação desta mão de obra, a prefeitura, a União, o Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e as empresas passaram a realizar cursos. No primeiro momento, as oportunidades oferecidas eram para instalação das empresas. Com foco voltado para a construção civil, a Agência de Trabalho local cadastrou mais de 3.800 pessoas e aplicou uma prova de nível básico. De acordo com a necessidade das empresas, essas pessoas eram chamadas para passar por um reforço escolar, com aulas de matemática e português. Os trabalhadores que passavam por mais uma triagem iam para o Senai. “Em menos de um ano e meio nós tínhamos triplicado, somente em uma empresa, o Estaleiro Atlântico Sul, o número de ipojucanos trabalhando dentro de Suape”, diz. Fonte: Revista Brasilis - Governo Federal |
Suape simboliza o desafio de crescer rápido
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ESTEC Contabilidade
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