Suape disputa projeto de US$ 1 bi


O polo petroquímico de Suape está se candidatando para receber uma unidade de paraxileno (PX), matéria-prima do ácido tereftálico (PTA). O projeto, cujo investimento é de US$ 1 bilhão, estava previsto para ser implantado no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), mas acabou sendo adiado, já que a Petrobras, sócia do projeto, optou por dar prioridade à construção de uma nova refinaria. Caso seja confirmada, essa seria a quarta planta da PetroquímicaSuape, que está sendo instalada no Complexo Industrial Portuário de Suape, que reúne a unidade industrial de ácido tereftálico (PTA), unidade para produção de polímeros e filamentos de poliéster e fábrica de embalagem PET.


“Estamos brigando por mais este investimento. A explosão de consumo de derivados de plásticos faz com que a Petrobras tenha que definir logo onde a indústria será implantada. Com essa planta, nosso polo petroquímico ficará muito mais forte”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Fernando Bezerra Coelho. A previsão é de que o anúncio do local onde a planta será instalada deve ser feito no início de 2011.


O início da operação das três plantas da PetroquímicaSuape deve acontecer no segundo semestre de 2011. E já pensando no início das operações, a empresa está buscando, junto ao Banco do Nordeste do Brasil (BNB), um financiamento no valor de R$ 240 milhões para capital de giro. O montante servirá para compra de insumos e despesas pré-operacionais. “Não tem nada fechado, mas estamos buscando o financiamento para termos um capital de giro”, contou o diretor superintendente da PetroquímicaSuape, Richard Ward.


O negócio está sendo analisado por técnicos do BNB e pela Petrobras que, como sócia do projeto, tem que dar garantia de 100%. A expectativa é de que a aprovação do financiamento seja dada ainda este ano. Os recursos para construção do empreendimento, orçados em R$ 4 bilhões, estão assegurados através de financiamento firmado junto ao BNDES, no valor de R$ 2,6 bilhões, e uma outra parcela entre R$ 200 milhões a R$ 400 milhões para compra de equipamentos importados. O saldo restante, cerca de 30%, já foi integralmente aportado pela Petrobras.

Fonte: Folha de Pernambuco
 
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