Câmeras em Porto de Galinhas

A praia mais badalada do Litoral Sul do estado agora também pode ganhar a fama de praia mais segura. No início deste mês, a Secretaria de Segurança do município de Ipojuca instalou 15 câmeras na orla de Porto de Galinhas para monitorar e facilitar, caso seja necessário, a atuação da polícia na área. O projeto é piloto e a expectativa é de que, até o dia 20 de abril, sejam instalados outros 30 equipamentos de vídeo espalhados pelas praias de Serrambi e Maracaípe, além dos distritos de Nossa Senhora do Ó e Camela. Segundo o secretário de Segurança, Alexandre Carvalho, os gastos com as câmeras e as centrais de vídeo são de R$ 2 milhões, vindos de recursos próprios do município.

O sistema de monitoramento de Ipojuca será feito por 45 guardas municipais que trabalharão interligados aos policiais do 18º Batalhão da Polícia Militar, com sede no Cabo de Santo Agostinho, e à Delegacia de Porto de Galinhas. As imagens captadas poderão ficar gravadas por até 30 dias e serão enviadas a uma central da Secretaria de Defesa Social (SDS), que será inaugurada ainda este mês no centro de Porto. De acordo com Alexandre Carvalho, entre as áreas que serão monitoradas está o trecho em Maracaípe onde a estudante Rafaela Amaral, 20 anos, morreu após ser atropelada por um buggy, em outubro do ano passado.

´As 15 câmeras recém-instaladas em Porto já permitiram ações efetivas da polícia durante o carnaval. Com as imagens, conseguimos autuar o trabalho infantil em blocos e coibimos o uso de garrafas de vidro nos focos de folia, o que é proibido`, explicou o secretário. As centrais de processamento de imagens serão instaladas, provisoriamente, em Vans estacionadas em pontos estratégicos, próximas às áreas de monitoramento. A novidade vai facilitar a locomoção e a agilidade das abordagens.

Mas, além de melhorar a segurança nos locais observados, as câmeras também vão contribuir para que a prefeitura possa acompanhar outros serviços prestados à população, como a frequência da limpeza urbana. O comércio ambulante também estará na mira, assimcomo a fiscalização de construções irregulares e de ocupação de áreas de preservação, como a própria orla.

Fonte: Diário de Pernambuco.
 
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